Saiba porque a área doadora é determinante no transplante de cabelo

A área doadora é determinante em um transplante capilar, no sentido da quantidade de folículos que poderão ser extraídos e transplantados. 

Além disso, existe o chamado limite de trauma, que precisa ser respeitado, para que o resultado do transplante seja bom e conforme o esperado. 

A área do topo da cabeça tem uma origem genética diferente da parte posterior da cabeça, isso quando pensamos na nossa formação uterina. 

Assim, o topo acaba sofrendo mais a ação do hormônio dihidrotestosterona do que a parte posterior. Por isso é que essa região é a nossa área doadora nos transplantes de cabelo. 

Ou seja, é dela que nós removemos os folículos um a um, da parte de trás da cabeça, que não sofre com a rarefação da calvície. 

Os cabelos continuam nascendo na área doadora? 

Então, nós retiramos essa raiz da parte posterior e ela passa a viver na área calva, o que significa que, infelizmente, o cabelo não vai continuar nascendo em seu local de origem, mas passará a nascer no local em que foi colocado. 

O cabelo não é como a muda de uma planta, que você retira uma parte e ela se refaz. 

Assim, a área doadora vai ficar com menos fios do que tinha antes da realização do transplante capilar. 

Por isso, o planejamento cirúrgico é essencial, de forma que a área doadora não seja devastada e comece a ficar rala, por tanta retirada de fios. 

E o limite de trauma, citado no início do texto, é um fator importantíssimo e que deve ser respeitado. 

Entenda o que quer dizer limite de trauma

O couro cabeludo, de forma geral, é extremamente vascularizado e é inervado. Então não é possível retirar milhares de folículos de forma indiscriminada, só porque a cirurgia FUE demanda incisões pequenas. 

Dessa forma, pode ser gerado na área doadora um trauma tão grande que ela tenha dificuldade de cicatrização. 

Por isso, a cirurgia de transplante capilar deve ser realizada por um cirurgião habilitado, capacitado e experiente, que saiba o que está fazendo.

Não se trata de uma corrida numérica, de quem faz uma quantidade maior de unidades foliculares. Não é uma matemática, porque cada indivíduo é único. 

Muitas vezes o paciente vem até nós com uma área doadora espetacular, com mais de 100 unidades foliculares por centímetro quadrado, mais de 200 fios por centímetro quadrado, então, nesses casos, vai ser possível realizar uma gigassessão. 

Porém, temos vários pacientes que têm uma doadora moderadamente densa ou até pouco densa. Nesses casos não se consegue realizar uma gigassessão. 

Enfim, o tamanho da cirurgia vai ser proporcional à densidade da área doadora, a qual deve ser bem tratada para que você consiga ter o resultado esperado em seu transplante capilar e com segurança. 

É comum que os pacientes precisem de mais de uma sessão para que o resultado final seja obtido, mais uma razão para que a área doadora seja preservada ao máximo, pensando nas próximas cirurgias. 

Vale lembrar também que existe a possibilidade de utilização de pelos corporais e também da barba nos transplantes capilares, uma boa opção para aqueles que não têm uma boa área doadora, mas têm a barba bem cheia ou mesmo pelos no peito. 

Se você está sofrendo com a calvície, saiba que existem opções para você. Agende uma consulta e venha saber mais sobre o tratamento da calvície e também sobre os transplantes capilares.